PPT GUI e o Blender despertando interesse no mundo forense

For who speaks English, please see this link (1): http://arc-team-open-research.blogspot.com.br/2013/04/ppt-gui-and-blender-interesting.html

And/Or this link(2): http://arc-team-open-research.blogspot.com.br/2013/04/scanning-skulls-to-forensics-with-ppt.html

Desde que comecei a estudar reconstrução facial forense, há pouco mais de um ano atrás, tive a oportunidade não apenas de aprender muitas coisas instigantes, mas também de conhecer pessoas de diferentes áreas de atuação profissional, ligadas de uma forma ou outra ao campo forense.

Aos poucos uma ampla teia de networking se formou e tive a satisfação de fazer com que todos os meus contato se conhecessem criando oportunidades de parcerias interessantes, como a que aconteceu entre o CTI e os museus Rosacruz e Arquelógico de Ponta Grossa.

É importante frisar que tudo se fundamenta em soluções gráficas utilizando-se software livre e gratuito.

Recentemente, eu e o Dr. Paulo Miamoto, escaneamos um crânio via SfM para testar a precisão dessa técnica em relação a reconstrução a laser,

Video 2: Segunda tentativa já com um alinhamento e escaneamento quase perfeito em relação ao original.Video 1: Primeira tentativa de escaneamento 3D completo. Ainda com 

Julgo que essa parceria é interessante e importante, porque mostra um interesse de entidades relacionadas a medicina e odontologia legal em relação a soluções livres.

Teste de escaneamento 3D em uma condição extrema de reconstrução, onde a luz era escassa, a câmera simples e a superfície do crânio refletia luz

O processo está em estágio embrionário e que pode não render os resultados pretendidos pelos entusiastas de software livres, mas pelo menos é um bom começo e o otimismo é grande.

Se ficar provado que o SfM é uma alternativa científica ao escaneamento a laser, isso representará uma grande evolução e revolução na ciência forense em vários pontos do mundo onde antes as pessoas nem sonhariam em produzir, dentre outras coisas, as famosas reconstruções faciais.

Os experimentos não pararam por aí. Buscando uma forma de tornar o sólido 3D mais legível aos profissionais de saúde, converti o modelo escaneado em uma “tomografia falsa”. Assim, as medidas poderão ser feitas utilizando o InVesalius, o que pode ser mais prático do que jogar nas mãos de um leigo de computação gráfica um Meshlab, que cobraria uma certa destreza específica ao se manipular e medir os objetos 3D.

Para aqueles que desejarem fazer seu próprio escaneamento, separei alguns links úteis.

Tutorial em português: http://www.ciceromoraes.com.br/?p=722

Tutorial em inglês: http://arc-team-open-research.blogspot.com.br/2012/12/how-to-make-3d-scan-with-pictures-and.html

Videotutorial de PPT GUI, inglês em pequenas legendas: http://vai.uibk.ac.at/dadp/doku.php?id=ppt_loewen_en

Videoturial de como ajustar o CCD da câmera, inglês em pequenas legendas: http://vai.uibk.ac.at/dadp/doku.php?id=ppt_check_database_en

Onde baixar, inglês: http://www.arc-team.homelinux.com/arcteam/ppt.php

Por ora é só. Em breve terei mais boas notícias para compartilhar com vocês, envolvendo os princípios explanados no início do post. É muito satisfatório compartilhar isso, pois no final todos sairão ganhando, esse é um dos efeitos colaterais de se trabalhar com software livre.

Agradecimentos a: Mikolaš Jurda, Profa. Petra Urbanová, do Laboratório de Morfologia e Antropologia Forense da Faculdade de Ciências da Universidade Masaryk (MU); Prof. Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani do Laboratório de Antropologia e Odontologia Forense da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (OFLAB-FOUSP). Fundação Coordenação para Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Grande abraço!